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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mali


França permanecerá no Mali o necessário para vencer terroristas, diz Hollande
DA AFP

O presidente francês, François Hollande, disse neste sábado (2) que o país não "terminou sua missão" no Mali.
 Em visita ao país africano, ele afirmou que os grupos terroristas ainda não foram vencidos e que, por isso, as tropas
 francesas permanecerão "o necessário" no continente.
Em Timbuktu, Hollande denunciou a "barbárie" dos islamitas radicais que ocuparam a cidade e, acompanhado do 
presidente malinense interino, Dioncounda Traoré, visitou uma mesquita e o centro da cidade --onde são conservados
 preciosos manuscritos antigos, muitos deles queimados pelos islamitas.
"Desde 11 de janeiro nós já fizemos muito trabalho, mas ele não terminou totalmente. Ainda vai levar algumas 
semanas", disse o presidente francês. "Nenhuma parte do Mali pode escapar ao controle da autoridade legítima."
"O combate não terminou", disse Hollande. "As autoridades malinenses querem recuperar a integridade territorial
 que, em algum momento, foi perdida. Estaremos ao seu lado para, mais ao norte, concluirmos esta operação".
Três semanas após o início da operação militar francesa, Hollande evitou comemorar e disse que a França 
permanecerá no Mali "o tempo necessário". "O terrorismo foi repelido, mas ainda não vencido", disse o presidente
 já em Bamaco. "Os grupos terroristas estão fragilizados, mas não desapareceram."

TIMBUKTU
A Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e a Ansar Dine (Defensores do Islã) ocuparam Timbuktu durante dez 
meses e instauraram um regime repressivo baseado em uma interpretação rigorosa da sharia (lei islâmica), infligindo
 castigos como amputações ou apedrejamentos para casais "ilegítimos" ou para fumantes.
Além de terem obrigado as mulheres a usar o véu integral, de terem proibido as escolas mistas, o futebol, os bailes
 e a música, os radicais islâmicos destruíram mausoléus de santos muçulmanos, adorados pela população local,
 por considerarem essa veneração uma "idolatria".
Os islamitas também destruíram alguns antigos manuscritos que eram mantidos em Timbuktu, que já foi um grande
 centro cultural do Islã e uma cidade próspera no caminho das caravanas que seguiam em direção ao deserto do
 Saara.
O presidente malinense prometeu que não haverá represálias após a reconquista do norte do país. Também 
prometeu uma "reconciliação nacional", com um diálogo interno "aberto a todas as sensibilidades", e reiterou
 seu desejo de organizar eleições gerais antes de 31 de julho.

-terroristas-diz-hollande.shtml. Acesso em 24/02/2013.


Contextualize a colonização da região de Mali no século XIX.

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